quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

DIVINOS PRESENTES - Acadêmica VILMA DUARTE



DIVINOS PRESENTES
Acadêmica - Vilma Cunha Duarte

Sinos repicam em glória, Menino já vais renascer.

Diante da manjedoura, abro os presentes que me deste:
 

Centenas de dias felizes. E aqueles tristes também.
                                              

Feliz Natal meu irmão!


***

Vestida da noite de gala
conto minutos compridos
para o  Jesusinho descer
na chaminé da sua casa
Oxalá que as belas renas
Sigam o brilho da Estrela
E...parem no seu coração!
                               
Academia Araxaense de Letras
Academia de Letras do Triângulo Mineiro
Academia Municipalista de Letras  (cadeira 281)
       
***



MEU PRESÉPIO
Vilma Cunha Duarte
 

Luzes de estrelas descendo do céu, até  o décimo andar do meu prédio, em honra do Menino que já vem.

Minha casa, meu Presépio,  - Nossa-Árvore-de-Natal -.
 
Enfeitando a NOITE FELIZ.                      

Duvido que haja um lugar nesse mundo, mais aconchegante e cúmplice, que o canto da gente. Testemunha ocular e fiel de cada período  escrito nos capítulos da nossa história. Segurança de porto-seguro, que, com o tempo nas costas, multiplica-se em bem-estar privativo.

Casa,  foi e será o sonho maior da maioria das pessoas. Viagens por mais belas, exóticas e surpreendentes, só alcançam o clímax, quando se chega são, salvo e parodiado de filho-pródigo.

A sensação de ir abrindo a casa, arrumando as roupas e acomodando a saudade, parece água fresquinha , saciando coração. Todo dia amo  e arranjo a harmonia do meu lar com meus hóspedes constantes.

A esperança visitava-me com freqüência e passou a morar comigo de vez, desde que  a solidão chegou sem pedir licença.

A fé instalou-se também como inquilina, e ajuda-me a fazer balanços objetivos das minhas contas pessoais.

A alegria decora todos os cômodos, e ainda pula para o coração, quando vou escrever.

A coragem  vem  na hora certa, segura meus limites, e tranca insatisfações de fora, graças a Deus.

A perseverança dá-me lições de viver nos dias precisados, escorada na vontade de encarar  minhas falhas e passá-las a limpo.

A tolerância chega de mansinho como se adivinhasse desassossego. Juntas, viramos artistas polivalentes, pintando aquarelas de amizade, compondo sinfonias de carinho e compondo poemas de  viver.

Minha casa é meu Presépio. Cultuado todo dia, e ofertado no Natal. Cada minuto do ano. Desenhado no sorriso ou afogado no choro, sempre com a mesma fé. Meu Natal é todo dia. Mas amo os brilhos da festa, na  casa e no coração.

Minh’alma sai pelos olhos com a piedosa lindeza natalina. Minha casa, meu Presépio, interinha enfeitada para a Noite Feliz dos parabéns do Jesusinho.

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