“Lisboa velha cidade”...
Acadêmica Vilma Cunha Duarte
A viagem em Lisboa chega ao fim. Ótima!
Cultura, História, encantamento, lazer,
comida boa com prosa boa, laços de amizade nova se apertando, presente de nunca
esquecer.
Depois, decolar de novo e descer em Funchal,
capital da Ilha da Madeira, antes de regressar.
Segunda-Feira, dia 8 de Abril
De manhã meu amigo de lá e eu, almoçamos
bacalhau grelhado no requintado restaurante da Casa D’Alentejo, imponente
palacete dos bons tempos. Depois de passear pelo Rossio, onde fica a estátua de
Dom Pedro I, Dom Pedro IV, pra eles. Arquitetura belíssima, história ao
vivo e em cores, lojas de souvenir, comprinhas modestas, e degustação da
“ginjinha”.
Ginja (cereja ácida), pequeno fruto redondo
de cor vermelha escura e sabor agridoce.
O licor de ginja ou ginjinha, aromático e de
teor alcoólico moderado. Já foi uma bebida da burguesia por causa do preço
alto. Hoje, é muito popular.
À tarde, visitamos as Exposições: “Escritoras
Brasileiras Editadas em Portugal” e “Literatura de Cordel Brasileira”, ambas
patentes na Biblioteca Nacional de Portugal, com o show de aula da Professora
de História, Doutora Ana Cristina Martins. Tive a honra de me cadastrar como
escritora e deixar um dos meus livros na imponente Mansão da Leitura.
.
Mais tarde fomos recebidos na ULHT,
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias com Conferência por Poeta
Aldravista, da Sociedade Brasileira de Poetas Aldravistas, e lançamento do
Livro O Pão Nosso, do poeta aldravista português, Dr. Vítor Escudero.
E Cerimônia Acadêmica de entrega de Medalhas
e Diplomas.
Em seguida, jantar Informal na Cantina da
Universidade. Delícias no bandejão português.
Mais tarde, Cerimonia Acadêmica rica em
conteúdo no Salão Nobre da Academia Portuguesa de Ex-Líbris . Inauguração da
Exposição: “O Esplendor do Ex-Líbris Brasileiro, nas Colecções Portuguesas”.
Lançamento de O Livro das Aldravias, Nova Forma/Nova Poesia. Lançamento
do Livro O Pão Nosso, Aldravias Portuguesas, de Vítor Escudero. Distribuição de
Diplomas e Insígnias da Academia Portuguesa de Ex-Líbris e da Sociedade
Brasileira de Poetas Aldravistas. As sedes das Academias de Letras, regalo
arquitetônico, histórico e cultural.
Terça-Feira, dia 9 de Abril:
Manhã livre. Descansei, que não sou de
ferro.
Às 15 horas, 1ª Bienal do Mediterrâneo do
Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais de Minas Gerais, no Convento
dos Cardaes, em Lisboa.
Nilze, a curadora brasileira fez bonito com a
mostra de livros, pinturas de artistas brasileiros, e entrega de prêmios para
pintores portugueses. Foi servido um coquetel no capricho. Entre outras
tentações, os famosíssimos “Pastéis de Belém”, derretendo na boca.
Mais tarde, Cerimônia Académica no Salão
Nobre da Academia de Letras e Artes. Colóquio/Mesa Redonda: Poesia
Contemporânea Brasileira. Entrega de Medalhas de Membro e de Mérito
Cultural à Escritora Celeste Cortez. Lição Magistral de Sapiência pelo
Presidente da Academia de Letras e Artes, Professor Doutor António de Sousa
Lara. Aprendizagem todo dia, com excesso de bagagem cultural.
Em seguida, Jantar Típico, presidido por S
S Dom Filipe Folque de Bragança e Borbón de Mendonça, Marquês de
Loulé e Conde do Rio Grande.
E pelo presidente da Academia de Letras e
Artes , o palestrista da noite. A festa gastronômica no Restaurante
Tradicional do Monte Estoril em Cascais, com pratos típicos e vinhos
fantásticos. Difícil foi escolher.
Com todo o respeito, além da simpatia, Dom
Filipe é um pão. Meu repente da noite, teve algo de “Real”.
Aquelas Suas Altezas... Haja, Deus! Acabo
virando monarquista.
Lisboa me cativou de cara no-muito-
prazer.
Com motivos de sobra pra eu voltar a 3ª
vez. Ter recebido três diplomas de Academias de Letras Portuguesas ajuda
a fazer as malas.
Me queres, queridona?
Voltarei!
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