segunda-feira, 13 de maio de 2013

A Ilha Paradisíaca


Semana Luso-Brasileira III
A Ilha Paradisíaca
Acadêmica Vilma Cunha Duarte
 
A Ilha da Madeira, a principal , (740,7 km²) do arquipélago da Madeira, de origem vulcânica clima subtropical com extensa flora exótica, tendo o turismo como a maior  fonte de economia,
situa-se  no Oceano Atlântico, a sudoeste da costa portuguesa.  
 
Funchal vem de funcho, planta aromática e comestível nativa do Mediterrâneo, encontrada em estado silvestre e muito conhecida nossa. Capital da Ilha da Madeira, abriga 105 mil dos 250 mil habitantes da ilha.  Fundada em 1424 por João Gonçalves Zarco, a cidade linda se aconchega em colinas próximas. O porto recebe cruzeiros com milhares de turistas, ávidos pra   conhecer o centro histórico, o mercado municipal, ótimos restaurantes e  o teleférico. Seus bons ares,  fizeram-na procurada como estação de saúde nos idos. Os nativos gostam de contar de visitantes-pacientes ilustres como a Imperatriz Sissi, da Áustria (Elizabeth Wittelsbach, 1837-1898), e o ex-primeiro ministro britânico Winston Churchill (1874-1965).
 
Chegamos noite adentro em Funchal, e fomos recebidos no aeroporto por Dr. Miguel  Caldeira, turismólogo e Grande Articulador entre Brasil e Portugal, através da Chancelaria na R.A.M.; representantes da Câmara Municipal do Funchal; da Casa da Cultura John dos Passos e Dr. Édison Pereira de Almeida, também Articulador e Chanceler da INBRASCI, Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais. Fomos direto para uma sala VIP, onde foi servido um coquetel, enquanto recepcionistas lindas e prestativas direcionaram nossa bagagem para o ônibus que nos levaria ao resort, Hotel Quinta das Vistas. Mordomia Cultural!
 
O motorista, Roberto Carlos, jovem, bonito , culto, e o guia nos dois dias naquele paraíso não me escapou. Você é o.“ esse cara sou eu”, daqui? Ele riu satisfeito.
O resort,  luxo muito bem posto em local privilegiado, olhava panorâmico praquele marzão exibido com tanta azuleza esverdeada, que não cabia nos meus olhos agradecidos.
 
Depois do “Pequeno almoço” no Hotel Quinta das Vistas descemos para o Funchal.
Primeira visita ao Mercado dos Lavradores com produtos da terra, flores esfuziantes, cantoria de grupos folclóricos, uma festa cultural.
 
Desde menina ouvia a glorificação dos bordados da Ilha da Madeira. Visitamos Bordal (bordado Madeira e Madeira Story Center. Ouvir a história daquela preciosidade artesanal, assistir às bordadeiras, ver os riscos, os trabalhos em andamento e prontos, nossa!, De tirar o fôlego. As peças, joias artesanais, valem cada fração do custo alto.
 
Almoçamos na Zona Velha da Cidade. “Ementa” hum!... à delícia portuguesa.
Em seguida, conhecemos a Madeira Wine Company, uma das vinícolas onde o famosíssimo Vinho Madeira é ritualmente preparado. A história contada com minúcias, o descanso do precioso por anos e anos nos imensos tonéis de carvalho, e a saborosa degustação.
Chorei meus afilhados do Clube dos Amantes  do Vinho, lá.
Terminada a visita ao Museu de Arte Sacra, tivemos a Cerimônia Oficial no Salão Nobre da Câmara Municipal com OUTORGA DAS MEDALHAS “100 ANOS DE JORGE AMADO”, pelo Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais.
 
Regressamos ao Hotel rapidinho e saímos pra jantar, com “Ementa” diferente, Espetadas.
Dá pra adivinhar? Churrasco em espetos de cabeça pra baixo. Carne com pedaços menores desmanchando na boca, acompanhamentos divinos, e vinho. Deliciosos vinhos!
Dia do tamanhão do sensacional.

12 DE ABRIL, último dia na Terrinha.
Partimos cedo para a Vila Ponta do Sol a fim de visitar o Centro Cultural John do Passos e apreciar a Conferência com o Professor Doutor Alberto Vieira: Da Madeira ao Brasil: Vivências com História, seguida de Outorga das Medalhas de Mérito Cultural.
 
Depois, Madeira de Boas Vindas e Almoço na Estalagem Quinta da Rochinha no alto da colina, com acesso por elevador. “Ementa” de dar água na boca e vista de dar água nos olhos.
Em seguida, visita ao Museu Casa das Mudas com espécies vegetais nativas e internacionais.
Visita ao Engenho da Calheta, muito interessante, e passagem no Cabo Girão na volta.
Terminamos o roteiro apertado, mas gratificante na Vila Piscatória de Câmara de Lobos e jantamos mais cedo para agilizar  o embarque de volta à Lisboa.
 
A gentileza dos portugueses em Lisboa e Funchal ficará nas melhores lembranças.
Voltamos ao Brasil enriquecidos culturalmente, extasiados com a beleza natural, arquitetônica e histórica dos lugares visitados, saciados com “ementas”  servidas no requinte do bom gosto, com tempero apurado nas receitas seculares dos nossos colonizadores.
 
O grupo homogêneo e fraterno também ficará na história. Agradeço tanta ventura a Deus, aos portugueses, à direção do projeto bem sucedido, aos amigos que eu tinha e aos novos que fiz.
 
2014 promete. Lançamento do 2º Livro das Aldravias em Madri e Valência.
Que venha a Espanha aos nossos anseios culturais!
                                               Olé!

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