Semana Luso-Brasileira III
A Ilha Paradisíaca
Acadêmica Vilma Cunha Duarte
A
Ilha da Madeira, a principal , (740,7 km²) do arquipélago da Madeira,
de origem vulcânica clima subtropical com extensa flora exótica, tendo o
turismo como a maior fonte de economia,
situa-se no Oceano Atlântico, a sudoeste da costa portuguesa.
Funchal
vem de funcho, planta aromática e comestível nativa do Mediterrâneo,
encontrada em estado silvestre e muito conhecida nossa. Capital da Ilha
da Madeira, abriga 105 mil dos 250 mil habitantes da ilha. Fundada em
1424 por João Gonçalves Zarco, a cidade linda se aconchega em colinas
próximas. O porto recebe cruzeiros com milhares de turistas, ávidos
pra conhecer o centro histórico, o mercado municipal, ótimos
restaurantes e o teleférico. Seus bons ares, fizeram-na procurada como
estação de saúde nos idos. Os nativos gostam de contar de
visitantes-pacientes ilustres como a Imperatriz Sissi, da Áustria
(Elizabeth Wittelsbach, 1837-1898), e o ex-primeiro ministro britânico
Winston Churchill (1874-1965).
Chegamos
noite adentro em Funchal, e fomos recebidos no aeroporto por Dr.
Miguel Caldeira, turismólogo e Grande Articulador entre Brasil e
Portugal, através da Chancelaria na R.A.M.; representantes da Câmara
Municipal do Funchal; da Casa da Cultura John dos Passos e Dr. Édison
Pereira de Almeida, também Articulador e Chanceler da INBRASCI,
Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais. Fomos direto para uma
sala VIP, onde foi servido um coquetel, enquanto recepcionistas lindas e
prestativas direcionaram nossa bagagem para o ônibus que nos levaria ao
resort, Hotel Quinta das Vistas. Mordomia Cultural!
O
motorista, Roberto Carlos, jovem, bonito , culto, e o guia nos dois
dias naquele paraíso não me escapou. Você é o.“ esse cara sou eu”,
daqui? Ele riu satisfeito.
O
resort, luxo muito bem posto em local privilegiado, olhava panorâmico
praquele marzão exibido com tanta azuleza esverdeada, que não cabia nos
meus olhos agradecidos.
Depois do “Pequeno almoço” no Hotel Quinta das Vistas descemos para o Funchal.
Primeira
visita ao Mercado dos Lavradores com produtos da terra, flores
esfuziantes, cantoria de grupos folclóricos, uma festa cultural.
Desde
menina ouvia a glorificação dos bordados da Ilha da Madeira. Visitamos
Bordal (bordado Madeira e Madeira Story Center. Ouvir a história daquela
preciosidade artesanal, assistir às bordadeiras, ver os riscos, os
trabalhos em andamento e prontos, nossa!, De tirar o fôlego. As peças,
joias artesanais, valem cada fração do custo alto.
Almoçamos na Zona Velha da Cidade. “Ementa” hum!... à delícia portuguesa.
Em
seguida, conhecemos a Madeira Wine Company, uma das vinícolas onde o
famosíssimo Vinho Madeira é ritualmente preparado. A história contada
com minúcias, o descanso do precioso por anos e anos nos imensos tonéis
de carvalho, e a saborosa degustação.
Chorei meus afilhados do Clube dos Amantes do Vinho, lá.
Terminada
a visita ao Museu de Arte Sacra, tivemos a Cerimônia Oficial no Salão
Nobre da Câmara Municipal com OUTORGA DAS MEDALHAS “100 ANOS DE JORGE
AMADO”, pelo Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais.
Regressamos ao Hotel rapidinho e saímos pra jantar, com “Ementa” diferente, Espetadas.
Dá
pra adivinhar? Churrasco em espetos de cabeça pra baixo. Carne com
pedaços menores desmanchando na boca, acompanhamentos divinos, e vinho.
Deliciosos vinhos!
Dia do tamanhão do sensacional.
12 DE ABRIL, último dia na Terrinha.
Partimos
cedo para a Vila Ponta do Sol a fim de visitar o Centro Cultural John
do Passos e apreciar a Conferência com o Professor Doutor Alberto
Vieira: Da Madeira ao Brasil: Vivências com História, seguida de Outorga
das Medalhas de Mérito Cultural.
Depois,
Madeira de Boas Vindas e Almoço na Estalagem Quinta da Rochinha no alto
da colina, com acesso por elevador. “Ementa” de dar água na boca e
vista de dar água nos olhos.
Em seguida, visita ao Museu Casa das Mudas com espécies vegetais nativas e internacionais.
Visita ao Engenho da Calheta, muito interessante, e passagem no Cabo Girão na volta.
Terminamos
o roteiro apertado, mas gratificante na Vila Piscatória de Câmara de
Lobos e jantamos mais cedo para agilizar o embarque de volta à Lisboa.
A gentileza dos portugueses em Lisboa e Funchal ficará nas melhores lembranças.
Voltamos
ao Brasil enriquecidos culturalmente, extasiados com a beleza natural,
arquitetônica e histórica dos lugares visitados, saciados com “ementas”
servidas no requinte do bom gosto, com tempero apurado nas receitas
seculares dos nossos colonizadores.
O
grupo homogêneo e fraterno também ficará na história. Agradeço tanta
ventura a Deus, aos portugueses, à direção do projeto bem sucedido, aos
amigos que eu tinha e aos novos que fiz.
2014 promete. Lançamento do 2º Livro das Aldravias em Madri e Valência.
Que venha a Espanha aos nossos anseios culturais!
Olé!
Nenhum comentário:
Postar um comentário