quarta-feira, 22 de junho de 2011

AD MAJORA NATA


AD MAJORA NATA
Acadêmico Daniel Antunes Júnior


Aprendi alguma coisa de latim  quando, ainda muito jovem, ajudava o padre a celebrar missa. Uma vez, nos preparativos para a função religiosa, ainda  jejuno e sentindo o buquê agradável do vinho, tive a tentação de prová-lo, e vi que era bom. Experimentei também a hóstia, com idêntico resultado. A partir daí, todas as manhãs, religiosamente, eu quebrava o jejum  com o pão e o vinho ainda não consagrados. E desde então me familiarizei com o latim. Depois vim a estudar essa língua no ginásio,  com razoável aproveitamento. Mas não tenho a veleidade de me considerar  latinista, nem mesmo de meia-tigela.
 Ainda assim, tão logo vi o lema desta Academia, assaltou-me  a curiosidade sobre  o que realmente   significa a legenda  ad majora nata  e  pus-me a campo, na tentativa de  trocá-la em miúdos, como se diz na gíria.
O latim é uma língua sucinta e eloquente, que fala muito em poucos termos. Diz-se, por  exemplo, intelligenti, pauca, isto é, ao bom entendedor, meia palavra basta. E in vino veritas - no vinho está a verdade, significando que a bebida desinibe o sujeito, que assim não se cala nem se dissimula.
Conta-se a história do padre novo, que nos sermões, talvez por alguma inibição, não  empolgava os paroquianos, como conseguia fazer o padre velho, e que a este pediu uma dica, um conselho.
- Meu filho - disse o santo homem -  não fique com pieguices, a repetir coisas que todo mundo já sabe, isto é, falando do céu e do purgatório, do fogo do inferno, dos pecados e das relaxações morais. Fale de coisas amenas, alegres da vida. Conte algum caso edificante,  uma ação benfazeja e até mesmo uma anedota de fundo moral. Se preciso, para destravar a língua, tome antes uma pinguinha, que isso pode ajudá-lo....
Dito e feito. No domingo seguinte o jovem pároco, com surpreendente desembaraço, saudou os ouvintes, desejou-lhes felicidades, comentou um episódio de novela na televisão, falou dos sentimentos nobres dos jovens que se amam, das coisas boas e saudáveis da vida. Foi brilhante. E, para terminar:
- Quanto ao Diabo, que vá  a puta que o  pariu!..
Foi um sucesso, e os paroquianos, surpreendidos, bateram palmas.
Mas, vamos adiante. O idioma  latino não possui artigo e, de acordo com a parte final da palavra, conhecemos a função que ela exerce na frase.
Com efeito, estruturada com  o sistema de declinações, os nomes e  pronomes, na sua função específica, se identificam, em cada caso, conforme a sua flexão ou  desinência,  e onde quer que se encaixem na  frase.
Em cada declinação, os  casos  são seis: nominativo, genitivo, dativo, acusativo, vocativo e ablativo, nos gêneros masculino, feminino e neutro, no singular e  plural, cada um com sua função própria, isto é, a de sujeito, complementos, etc.
Os verbos, que exprimem a existência, condição ou ação  do sujeito, possuem, obviamente, voz, modo, tempo, número e pessoa.
Vamos a uma análise.
Sabemos que a partícula ad rege o acusativo em latim, e corresponde, em português, à preposição  a, para, junto de,  com   variações significativas como, por exemplo, na idéia  de aproximação, ou de em direção a alguma coisa.
No meu entendimento,  o  antepositivo major,  derivado do radical indo-europeu  mag, significa grande, às vezes melhorando o sentido. É o caso de magnus, magnificus, magnanimus e maiestas (de majestade).. Vê-se que  há uma equivalência das letras g,  i, j.
Note-se que maior - genitivo maius,- (que se confunde com major) é comparativo de Magnus, que por sua vez tem o superlativo  de maximus..
Em português, majorar é aumentar o  valor de algo. Ex., o BC majorou a taxa selic.
Pareceu-me que  majora  em latim  corresponde ao nosso  majoração, ato ou efeito de majorar, aumentar melhorando e  dando um sentido majestático à coisa, magnificente.  Nesse sentido compôs, como me parece, o lema desta Academia.
Verifiquei que natus,  em latim, com uma só forma, tem três  acepções.
 A primeira, natus,genitivo nascor significando  nascido, descendente de, feito para, ou destinado a,  com  três gêneros: masculino. feminino e neutro..
A segunda,  natus,genitivo  nati, tem apenas dois gêneros: masculino e feminino; significando filho ou filha. .
E a terceira, natus, genitivo natus significando nascimento, ou idade, (daí natal) obviamente só tem o gênero neutro.
Tanto no primeiro, como no segundo caso, o feminino de natus é nata, que vai para a primeira declinação -   nata, genitivo natae
Conclui-se que no lema da Amulmig o sujeito é nata  (caso nominativo) isto é, a instituição que nasceu  e ou foi destinada a ser a melhor.
Será mesmo esse o sentido de ad majora nata?.
Com a palavra os entendidos...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Soneto para Iluminar você

Vitral - Deia Leal



Soneto para iluminar vocêJ. B. Donadon-Leal
                                                                Para Deia Leal

Eu sei de um sol que vaga o dia inteiro:
Sai do extremo leste e vai pro extremo oeste,
Coça o céu da boca de deus faceiro;
Do seu calor a terra inteira veste.
Eu sei que um sol assim afim cipreste;
Recobre o tempo todo o chão campeiro
Que engalha, enfolha e flora o meu canteiro,
Para que a minha própria luz se teste.
Eu sei de um sol que sol inteiro avia
Todo calor de que a terra precisa;
Sou seu nadir a lhe fazer baliza.
Enfim, eu sei de um sol sem regalia
Que a cortar o céu pra rasgar o dia
Me faz a luz do chão que você pisa.

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Ambientes e formas de acessos à leitura

Ambientes e formas de acessos à leitura
Andreia Aparecida Silva Donadon Leal
Já escrevi textos que trataram sobre o prazer da leitura em ambientes e formas de acessos diversificados.  Formas de acesso ao texto podem ser o tradicional, em que os livros são de papel; ou o contemporâneo, em que a leitura é realizada através de e-books, mensagens virtuais, blogs e sites. O que importa não é o gênero escolhido ou o ambiente de leitura – virtual ou presencial – importante é ler, sejam clássicos, best-sellers, poesias, jornais, revistas, romances, estórias em quadrinhos, etc. Quando menciono ambiente presencial destaco presença do mediador e do texto, independente da forma de acesso; o virtual pressupõe presença ou não do mediador, e o acesso é através dos recursos tecnológicos. O motivo para o gosto e prazer pela leitura está relacionado intrinsecamente à mediação e ao dinamismo do educador, ao explorar formas de acesso ao texto, com alunos dentro e fora do ambiente escolar.
O primeiro contato com o livro, infelizmente, para muitos alunos é através da escola, cabendo ao professor incentivar, criar e promover encontros literários, com objetivo de seduzir o futuro leitor e de iniciá-lo no caminho benéfico e promissor da leitura. A família também tem papel precípuo no incentivo à leitura, antes e durante o processo de escolarização. Há professores que conseguem seduzir alunos para o mundo dos livros, através de leituras diárias, explorando com maestria e astúcia, formas disponíveis de acessos ao texto. Diversificadas formas de trabalhar o texto promovem leituras prazerosas na sala de aula, na biblioteca escolar, no pátio, na quadra esportiva, nos tradicionais horários de entrada e saída dos alunos na escola (momento de se fazer fila, orar, passar instruções ou avisos importantes da administração escolar. Por que não usar esses espaços também para leitura de textos curtos?), nos laboratórios de internet (usar recursos da tecnologia e suas ferramentas “sedutoras”, para promover leitura no ambiente virtual); nos saraus realizados em ruas, praças ou em outros espaços públicos, etc. Há inúmeras maneiras de se trabalhar com a leitura dentro e fora do espaço escolar.   Há professores que reconhecem, sem nostalgias, (o passado passou, o que importa é usufruir dos métodos que deram certo e recriá-los para a contemporaneidade) a necessidade de acompanharem sem deslumbramento a temporalidade e de se atualizarem para empregar os recursos da internet, para seduzir seu público alvo, ou como preferirem, seus alunos. Não estamos em tempos e época para lamúrias e saudosismos, para lamentar que os meios tecnológicos transformaram nossos alunos “em máquinas” a serviço do sistema, ou que eles não conseguem ficar mais de vinte minutos sem apertar um botão de algum aparelho eletrônico em sala de aula. Não há como lutar contra a modernidade. Vivemos no século XXI, mas muitas vezes, requeremos com saudade e boas lembranças, metodologias e alunos do século passado. Boas metodologias do passado são base para a continuidade do caminho, mas não são métodos canônicos, calcificados e necrosados.
O “passado passou”, o que importa é usufruir de metodologias que deram certo e tentar recriá-las, de acordo com as necessidades do público alvo na contemporaneidade, sempre avaliando e planejando ambientes e formas de acessos diversificados para a leitura e para o ensino.

Andreia Aparecida Silva Donadon Leal - Deia Leal
Diretora de Projetos do Jornal Aldrava Cultural
Governadora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais-Minas Gerais
Presidente Fundadora da ALB-Mariana

Mestranda em Literatura-Cultura e Sociedade pela Universidade Federal de Viçosa 
Exposição Virtual de Obras de Arte:

http://www.artelista.com/slideshow.php?a=8584387574870269&t=1


http://deialeal.artelista.com/

Sétimo Dia!

Sétimo Dia!
                                                                                                Vilma Cunha Duarte

Já perdi tanta coisa importante... Se já!
Faz parte do cumprimento do plano da vida de todos nós. Há que ter um, indubitavelmente. Mesmo céticos e ateus hão de convir. Se não houvesse um plano pessoal para os mais de 7 bilhões de habitantes ainda em 2011, poderia parecer ou coincidir uns com os outros. Não há semelhança. Execrando ou morrendo de inveja do semelhante, impossível ter vida igual a dele.

A última rasteira que a vida me passou foi um deus nos acuda. Perda incomensurável de amargar orfandade atípica, difícil e complicada.
Um sem mais nem quê decretou mais esta morte, que me enluta inclusive a prática da literatura.

Acaso sempre apronta das suas. Uma hora, encantador e pródigo leva a gente ao sétimo céu.
Noutra, pinta e borda sem dó.  Até mata com a naturalidade impune que lhe é peculiar.
O danado me maltratou com esse último sumiço como quem pode, e... dane-se!

Há como pôr acaso na cadeia? De jeito maneira!
Ele se safa numa boa, como políticos e seus renovados engodos. Driblam até mesmo a pelejada ficha-limpa, dona de milhares de assinaturas.  Que hoje, ainda muito suja, contabiliza decepções.

Se eu pudesse, pegava o acaso pelo pescoço e o esganava.
Invejoso! Gosta de um malfeito, malsão, malquisto, malposto...

Já perdi a conta também, das histórias contadas e escritas sobre as falcatruas do tal.
Como você, certamente.
Um amigo diz que ele apronta e ainda ri da gente. Se fosse um personagem folclórico, tinha tudo do Saci Pererê. Implico com o acaso mal-humorado e ruim, faço questão de enfatizar.
O bonzinho é um doce como todo mundo sabe.

Que dó! Fiquei órfã de preciosidade demais desta vez.
Nem dá pra imaginar.

Hoje, enquanto escrevo, sétimo dia da fatal-fatalidade-fatídica, agradeço a Deus a capacidade de contornar as situações da minha vida, com fé, paciência e até humor.
Há muito, dei-me conta que arrancar os cabelos é bobagem e o que não tem remédio, remediado está.

Tudo encolhe se comparado à morte do meu marido.
Não subestimo a importância de nada, mas poupo-me de sofrimentos desnecessários. Uma trincheira e tanto na proteção da autoestima e recaídas emocionais.

Esta última perda balançou, mas não me levou ao chão. Egoísta, carregou anos da minha vida  em arquivos importantíssimos da sua memória, que eu acreditava poderosa.

...Deveras triste a morte súbita do HD do meu computador. Os “doutores” em tecnologia, que lhe tentaram a ressurreição, não sabem dizer se ele morreu de morte morrida, suicidou-se ou foi vítima do acaso.

Entre os tesouros guardados no dispositivo mestre da máquina, estavam os endereços eletrônicos de tantos que me leem pela Internet. Deixo aqui, o pedido enfático. Por favor, mande-me novamente. Sumiram mais de 600 e o seu estava lá. Gosto muito de lhe enviar meu trabalho com ilustração e música. Esqueça não, tá?
  
Comecei vida nova em outro HD. Livre de lamentações doentias.
O que foi, está ido, e acabou-se o que era doce...
Duvido nada do computador ter copiado a minha moda e urdido também lá, as suas mudanças.
Não deixei um endereço de 15 anos e comecei tudo de novo? 
Fazer o quê?
O jeito é tocar pra frente como der e vier.  
Sempre!


 
 

Um Certo Mia Couto

UM CERTO MIA COUTO

Cesar Vanucci *

"Onde restou o homem, sobreviveu
semente, sonho a engravidar o tempo."
(Mia Couto, escritor moçambicano)

Espera fatigante em aeroporto estrangeiro, para pegar conexão de vôo que me trouxesse de volta ao Brasil, proporcionou-me a descoberta de um autor que escreve maravilhosamente bem no idioma falado em nosso país. E que, à parte ligeiras diferenciações, mais de forma que de conteúdo, é o idioma também falado em sua terra natal, Moçambique. Com certeira segurança, apreciadores da boa prosa literária, melhormente informados do que rola nesses domínios encantados da arte feita em letra de forma, já terão chegado, muito antes, às mesmíssimas conclusões a que este retardatário e desavisado amigo de vocês só agora está conseguindo chegar, depois da leitura embevecida das "Estórias abensonhadas", de Mia Couto. Consola-me o adágio das ruas: antes tarde do que nunca.

O modo de Mia Couto se exprimir, como craque titular do escrete da palavra, desperta no leitor um redemoinho de emoções. A começar pela forte impressão que passa de ser um apaixonado apreciador e seguidor, com brilho próprio natural, da escola de recriação da linguagem instituída por mestre Guimarães Rosa. A comparação não implica em desdouro pro escritor. Muito antes, pelo contrário. Na verdade, adiciona louvação a mais em cintilante trajetória literária. O texto destila poesia a mais genuína. As interpretações líricas dos flagrantes da vida moçambicana retratados nos contos são de lindeza única. Mia soube captar com mestria a fala sábia do povo, ditos regionalistas de extremo sabor. Transpôs para o livro experiências vividas e sofridas de sua gente, "entre as margens da mágoa e da esperança", depois da guerra que devastou o país.

Seu parentesco espiritual com Guimarães Rosa é revelado, igualmente, de forma bastante nítida, no tratamento místico dispensado aos personagens, paisagens e coisas. Por conta disso ocorreu-me até, após a leitura inteira e a releitura de alguns capítulos mais absorventes de "Estórias abensonhadas", a idéia de pedir, qualquer hora dessas, ao Professor José Maria Martins, autor de esplêndido e instigante estudo sobre a obra de Guimarães ("O alquimista do coração"), uma avaliação desses escritos e de outros mais do autor, enfeixados sob os títulos "Vozes anoitecidas", "Cronicando", "Cada homem é uma raça", "Terra sonâmbula", "Cantos do nascer da Terra".

Com seu transbordante lirismo, no toque mágico que imprime às palavras na linha do realismo fantástico, no humanismo permanentemente aflorado e no estilo arrebatante no contar causos e no desenhar perfis humanos, Mia Couto se mostra escritor com lugar de realce garantido na literatura portuguesa. Suas estórias falam de um território "onde nós vamos molhando de esperança o rosto da chuva, água abensonhada". Um território "onde todo homem é igual, assim: fingindo que está, sonhando que vai, inventando que volta".

* Jornalista (cantonius@click21.com.br)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Assim falou Einstein

Assim falou Einstein

Cesar Vanucci *

“A imaginação é mais importante que o conhecimento.”
(Albert Einstein)

Alguém pediu, certo dia, a Albert Einstein que explicasse, de forma didática, acessível à patuléia ignara, a famosa “Teoria da Relatividade”. O fabuloso cientista, como é sabido, foi autor de ditos e feitos salpicados de refinado humor. Seu estilo literário de dar voz às idéias, outra faceta cintilante de sua extraordinária e incomparável capacidade intelectual, situava-o no mesmo patamar de alguns mestres consagrados do ofício do humor, como Charles Chaplin, Woody Allen, Mark Twain, Bernard Shaw, Millor Fernandes. A definição achada para a Teoria da Relatividade, baseada numa metáfora saborosissima, é reveladora dessa faculdade assombrosa na lida da palavra: “Se você permanecer, por duas horas seguidas, ao lado de uma linda garota, parecerá que se passaram apenas dois minutos. Se você encostar o bumbum numa chaleira quente por dois minutos parecerá que se passaram duas horas. Isso é a Relatividade.”

E não é que me chega às mãos, neste justo momento, pela Internet, uma coletânea preciosa de frases, extraídas de livros, discursos, entrevistas, deste fascinante personagem da história! A leitura de cada uma dessas frases constitui lucro certo para o espírito. Donde a incontrolável tentação de aqui reproduzi-las.

Ÿ Sobre o fato de ser alemão e judeu: “Se minha teoria da relatividade resultar exitosa, a Alemanha me reclamará como alemão, e a França declarará que sou um cidadão do mundo. Se minha teoria resultar equivocada, a França dirá que sou alemão, e a Alemanha declarará que sou judeu.”

Ÿ Sobre os ensinamentos recebidos: “Quando recebemos um ensinamento devemos receber como um valioso presente e não como uma dura tarefa. Eis aqui a diferença que transcende.”
“A educação é aquilo que permanece quando alguém esquece tudo o que aprendeu no colégio.”

Ÿ Diante de Deus e do mistério da vida: “Ante Deus somos todos igualmente sábios, igualmente tontos.”
“A coisa mais perfeita que podemos experimentar é o misterioso. É a fonte de toda arte e de toda ciência verdadeira.”

Ÿ Sobre o valor da matemática: “Uma razão pela qual a matemática goza de especial estima sobre todas as demais ciências, é que suas leis são absolutamente certas e indiscutíveis, enquanto que as das outras são, até certo ponto, debativeis e com o perigo constante de ser derrotadas por fatos recém descobertos.”

Ÿ Sobre o sentido das coisas: “É possível que tudo possa ser descrito cientificamente, mas não teria sentido. É como se uma sinfonia de Beethoven fosse descrita como uma variação nas pressões de onda. Como seria descrita a sensação de um beijo ou o “te amo” de uma criança?”

Ÿ Sobre a força da imaginação: “A imaginação é mais importante que o conhecimento.”

Ÿ A respeito das coisas infinitas: “Só há duas coisas infinitas: o Universo e a Estupidez Humana, mas não estou muito seguro da primeira. Da segunda pode-se observar como nos destruímos só para demonstrar quem pode mais.”

Ÿ Sobre a estupidez das guerras: “Não sei com que armamento se combaterá a Terceira Guerra Mundial, mas a Quarta Guerra Mundial será combatida com paus e pedras.”

Ÿ Sobre o preconceito: “É mais fácil destruir um átomo do que um preconceito.”

Ÿ Sobre a conveniência de se manter a boca fechada: “Se A é igual ao êxito, então a fórmula é A=X+Y+Z, onde: X é trabalho, Y é julgar e Z é manter a boca fechada.”

Ÿ A respeito dos sonhos: “O segredo da criatividade está em dormir bem e abrir a mente às possibilidades infinitas. O que é um homem sem sonhos?”

Ÿ A respeito da inteligência e da mediocridade: “Os grandes espíritos sempre encontrarão violenta oposição por parte dos medíocres. Estes últimos não podem entender quando um homem não sucumbe impensadamente a prejuízos hereditários senão quando, honestamente e com coragem, usa sua inteligência.”

Ÿ Descrição da verdade: “Se vais sair à frente para descrever a verdade, deixa a elegância para o alfaiate.”

Ÿ A respeito dos segredos da Terra: “Cada um de nós visita a Terra involuntariamente sem ser convidado. Para mim é suficiente perguntar-me por seus segredos.”

Ÿ Ciência e religião: “A ciência sem religião, é aleijada: a religião sem ciência é cega.”
* Jornalista (cantonius@click21.com.br)

Antologia ALB-Mariana, Aldrava Letras e Artes, InBrasCI-MG


Mariana, 06 de junho de 2011.

Estimados Membros da ALB-Mariana, da Aldrava Letras e Artes, do InBrasCI-MG e Escritores Convidados

A ALB-Mariana, a Aldrava Letras e Artes e o Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais- MG estão preparando belo projeto editorial, para lançamento em grande estilo na cidade mineira de Mariana, em solenidade da ALB-MARIANA, prevista para o início do mês de dezembro de 2011.
Esperamos a participação de Membros da Academia, da entidade Aldrava Letras e Artes, do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais de MG e de Escritores convidados, para marcar presença no grande lançamento no final do ano.
Segue minuciosamente a apresentação do Projeto, bem como, todas as nossas responsabilidades de revisão, maquete, impressão, promoção e lançamento em solenidade festiva da ALB-Mariana, da Aldrava Letras e Artes e do InBrasCI-MG.
Para isso, precisamos receber os textos até dia 15 agosto de 2011 pelo e-mail, juntamente com biografia de cada autor, no máximo 20 linhas (espaço: margem direita: 2 cm e margem esquerda – 3cm – Letra Arial, espaço 1,5 ), com foto do participante, dados de site, blog, e-mail.

Apresentação do Livro: Prosa e Poesia
01-Participação de Membros da ALB-Mariana, da Aldrava Letras e Artes, do InBrasCI-MG e Escritores Convidados com direito a 5 (cinco) páginas. 04 páginas para poemas e/ou prosas. A QUINTA PÁGINA para apresentação do autor.
02-Data da Entrega dos textos: até dia 15 de AGOSTO DE 2011.
 Todos os textos deverão ser enviados para a organizadora da antologia - ANDREIA DONADON LEAL – deiadonadon@yahoo.com.br ou deialeal@jornalaldrava.com.br
3- O livro terá + ou - 180 páginas (podendo atingir um número aproximado de 200 páginas – dependendo da quantidade de participantes. Edição: 1.000 EXEMPLARES.
4 – Cada Autor terá direito a 20 (VINTE) exemplares.
5- Todos os participantes receberão Certificado de Participação da ALB-Mariana, da Aldrava Letras e Artes e do InBrasCI-MG.
6 – Preços:
Revisão, impressão e diagramação:
A Impressão será em preto e branco, papel AP em 90 gramas.
Miolo de uma cor. Capa papel supremo - 240 gramas – 04 cores, laminação fosca e verniz aplicado. Com orelhas de 10 cm. ISBN pela Editora Aldrava Letras e Artes. Projeto gráfico e capa: Editora Aldrava Letras e Artes.
VALOR PARA PARTICIPAÇÃO: = 350,00 (trezentos e setenta reais)
7 - Forma de pagamento:
350,00 REAIS, pagos em duas vezes:
1ª parcela: 175,00 (agosto- até o dia 15 de agosto)
2ª parcela: 175,00 (setembro- até o dia 15 de setembro)

8-INSTRUÇÕES PARA ENVIO DE TEXTOS:
·        O ESCRITOR QUE ENVIAR POESIA:

NÚMERO DE LINHAS: 20 LINHAS para 01 página de poesia. Espaço 1,5 – letra ARIAL. Tamanho: 12.


·        O AUTOR QUE ENVIAR PROSA (CONTO/CRÔNICA/ENSAIO)

02 CONTOS ou 02 Crônicas ou 02 ARTIGOS: com até 52 LINHAS. (para 02 páginas). Espaço 1,5 – Letra ARIAL. Tamanho: 12


Qualquer dúvida estou à disposição: E-mail: deiadonadon@yahoo.com.br
Ou TELEFONE FIXO: (31) 3558-1436


PROJETO GRÁFICO: EDITORA ALDRAVA LETRAS E ARTES
ORGANIZADORES 

Andreia Donadon Leal
Presidente da ALB-Mariana
Governadora do InBrasCI-MG
Diretora de Projetos Culturais da Aldrava Letras e Artes

Gabriel Bicalho
Secretário-Geral da ALB-Mariana
Vice-Governador do InBrasCI-MG
Presidente da Aldrava Letras e Artes (entidade mantenedora da Editora Aldrava Letras e Artes e do Jornal Aldrava Cultural)

J.B.Donadon-Leal
Presidente Executivo da ALB-Mariana e Editor
J.S.Ferreira
Vice-Presidente da ALB-Mariana


Descrição das responsabilidades da EDITORA ALDRAVA LETRAS E ARTES

01 - Descrição: Fabricação: / Impressão.
02 - Preparação da maquete após o recebimento do texto.
03 - Proposição de capa e contracapa, em quatro cores, correção tipográfica de base, paginação.
04 - Impressão na cor negra em papel branco 90 gramas, e capa em papel 240 gramas – 04 cores.
05- Difusões, depósito legal e ISBN.
06- Apresentação e lançamento: sessão solene de final de ano da ALB-MARIANA.
07 – convites de promoção e lançamento, nos sites e blogs especializados
08 – Envio do livro para a Biblioteca Nacional, e inúmeros exemplares serão colocados à disposição do Autor.
09 – O lançamento oficial será no sarau da ALB-MARIANA, previsto para o dia 10 de dezembro de 2011.