sexta-feira, 4 de março de 2011

Sabedoria Invulgar

Senhora da Assunção - Deia Leal - 2006 - Acervo Prof. Foureaux


Sabedoria invulgar

Cesar Vanucci *

“Ame até doer.”
(Madre Tereza de Calcutá)


Este imaculado espaço, minifúndio de papel, como diria o saudoso Roberto Drummond, em que este desajeitado escriba amigo de vocês lança periodicamente suas idéias, crenças e observações acanhadas a respeito das coisas que rolam neste mundo do bom Deus, volta a ser ocupado hoje com as reflexões de dois luminares da história de todos os tempos.

Com insofismáveis ganhos pros distintos leitores, reproduzimos outra sequência de reflexões brotadas da sabedoria invulgar e lições de vida de Madre Tereza de Calcutá e Mahatma Gandhi.

Como explicado anteriormente, as magistrais frases alinhadas fazem parte de uma coletânea gentilmente enviada pelo leitor Marcelo Rogério de Castro, valoroso companheiro do Lions Clube.

Comecemos por Gandhi.

Vontade indomável.A força não provém de uma capacidade física e sim de uma vontade indomável.”
Voz silenciosa. “O único tirano que aceito nesse mundo é a pequena voz silenciosa que há dentro de mim.”
Mensagem. “Que a nossa mensagem seja a nossa própria vida. Se cuidamos do hoje, Deus cuidará do amanhã.”

Com a palavra, agora, Madre Tereza de Calcutá, futura santa católica.

Amor. “Encontrei um paradoxo, que se você amar até doer, não poderá haver mais dor, somente amor.”
Amor de novo. “Se você julga as pessoas, não tem tempo de amá-las.”
Amor ainda. “Nesta vida, não podemos realizar grandes coisas. Podemos apenas fazer pequenas coisas com um grande amor.”
Mais amor. “Não sei ao certo como é o paraíso, mas sei que quando morrermos e chegar o tempo de Deus nos julgar, Ele não perguntará quantas coisas boas você fez em sua vida, Antes ele perguntará quanto amor você colocou naquilo que fez.”
Outra vez, amor. “Não nos sintamos satisfeitos apenas dando dinheiro. O dinheiro não é suficiente, o dinheiro pode ser obtido, mas eles precisam de seu coração para amá-los. Portanto, espalhe o seu amor por onde quer que vá.”
Gota no oceano. “Nós mesmos sentimos que o que fazemos é uma gota no oceano. Mas o oceano seria menor se essa gota faltasse.”
Favelas. “Outro dia sonhei que estava nos portões do Paraíso. E São Pedro disse, ‘Volte para a Terra. Não existem favelas aqui.”
Pobreza. “Tento dar aos pobres de amor o que os ricos conseguem com o dinheiro. Não, eu não trocaria um leproso por mil pounds; contudo, de boa vontade o curarei pelo amor de Deus.”
Fome maior. “Não ser desejado, não ser amado, não ser cuidado, ser esquecido por todos, isso acredito ser fome muito maior, uma pobreza muito maior do que a de uma pessoa que não tenha nada para comer.”
Sobre o ser humano. “Eu vejo Deus em cada ser humano. Quando limpo as feridas do leproso, sinto que estou cuidando do próprio Senhor. Não é uma experiência maravilhosa?”
Sobre a beleza. “Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona... Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.”



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Semana de 04 a 11 de março de 2011 – Nº 9
 
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