segunda-feira, 21 de maio de 2012

Fiquem atentos 16 e 17!

FIQUEM ATENTOS 16 E 17!!
Andreia Donadon Leal

Jovens e adolescentes que completassem 16 anos, no ano de 1988, tiveram uma grande conquista: o direito ao voto facultativo, segundo Constituição da época. Esse foi um passo importante para o pleno exercício da cidadania, com objetivo de possibilitar que este público pudesse dar seu primeiro grito de liberdade, para poder escolher, democraticamente, seus representantes municipais, estaduais ou federais.

Não sei o número exato de jovens entre 16 e 17 anos, atualmente no Brasil, que possui o nobre direito de ir às urnas em 2012, para escolher seu/sua candidato/a municipal.

Já escutei diversos adolescentes dessa faixa etária, ao ministrar oficinas de incentivo à leitura, ao livro e à literatura, falarem que o voto é facultativo e que eles não têm obrigação, muito menos desejo ou vontade de votar; que a política no país é vexatória e que muitos perderam a esperança de poder transformar esse triste cenário…

– Sim, caríssimos eleitores de 16 e 17 anos, vocês estão corretos! Mas, será que vale a pena abrir mão do direito conquistado, graças às fortes mobilizações encabeçadas pelo movimento estudantil, que garantiu com muita luta, encorajamento e enfrentamento o direito ao voto desde os 16 anos? Será que vale a pena abrir mão da dádiva que outorgaram a vocês, distintos jovens de 16 e 17 anos, o uso pleno da cidadania? Será que vale a pena não ir às urnas em 2012 e deixar que seu Município, continue de “mal a pior”? Será que vale a pena cruzar os braços e deixar de abrir novas possibilidades e novos horizontes, através de seu voto?

Para que nosso Município, Estado ou País cresça, é necessário que vocês, distintos jovens de 16 e 17 anos, exerçam o direito alcançado em 1988, para que a face prurida da política se transforme ou fique “menos maculada”. Vocês têm a “pedra da juventude”, que é força vital para mudanças significativas na trajetória política. Vocês estão impregnados de desejo, de idealismo, de coragem e do sentimento de utopia, que fazem parte de seus projetos de vida.

Política, estimados jovens de 16 e 17 anos, não é coisa restrita ou somente de políticos, mas exercício de todos os cidadãos, que deve ser praticada e exercida com justeza, honestidade, lisura, transparência e para o bem comum de todos, independentemente de raça, cor, crença, sexo, predileções sexuais; sem compadrio, sem protecionismo e sem predileção a determinados grupos. Política é uma arte, quando praticada por políticos probos, que se mobilizam junto à população, para a melhoria de sua cidade, estado ou país.

Fiquem atentos 16 e 17 anos! Concentrem-se em projetos e propostas legítimos de candidatos, que possuem o mesmo ideal de vocês, para exterminar e varrer de uma vez (ainda que a passos miúdos!), alguns males que devastaram e ainda devastam a vida de nosso Município, Estado ou País. – A melhor arma (a que não fere e nem é ilícita) é o seu voto!

Vale, ainda, citação de fragmento do texto de Raquel de Queiróz, publicado em 1988: “não escutem a lengalenga dos mais velhos, não compactuem com as tradições familiares que fazem dos cargos políticos feudos herdados de pais a filhos. Aqui já não temos aristocratas com suas tradições familiares, e o filho de um operário emigrante dispõe de um voto tão VALIOSO quanto o filho de um magnata da política ou dos negócios”.

Fiquem atentos 16 e 17 anos! Exerçam seu direito de votar nas eleições que acontecerão em outubro, como agentes transformadores da história política de seu Município. A juventude brasileira é questionadora e luta, com pertinácia e altivez, para ver o ciclo do desenvolvimento político do país.

O primeiro passo, jovens de 16 e 17 anos, para mudanças, é votar em políticos probos, cujas propostas beneficiarão a cidade e a população.


Andreia Donadon Leal

Clamor universal


Clamor universal

Cesar Vanucci *

“O bem estar do povo é a lei suprema.”
(Cícero)


O movimento pode até ter perdido o fôlego inicial. Mas deixou marcas, disseminou conceitos, ganhou consciências. Revelou algo importante para as avaliações antropológicas: as emoções populares transportadas para as ruas, não importa onde, guardam no mundo contemporâneo notáveis afinidades. Independentemente de nacionalidades, idiomas, crenças religiosas, hábitos culturais. Ocorram as manifestações em Manhatan, na Cinelândia carioca, na praça Vermelha em Moscou, nas cercanias do Taj Mahal, na Índia.

A multidão, composta basicamente de jovens, do “Ocupe Wall Street”, convocada a exteriorizar seu inflamado inconformismo diante do agravamento das desigualdades socioeconômicas em seu país, reproduziu à sua maneira, dentro de contexto cultural específico, a mesma indignação que a rapaziada de numerosos lugares do Oriente despejou nas praças por ocasião da chamada “primavera árabe”. Nem tudo que uns e outros almejaram, ou continuam almejando em seu formidável desabafo cívico, impregnado de idealismo, redundou de pronto em conquistas. Ocorreram, como sabido, não poucas frustrações. Mas as idéias renovadoras lançadas no ar, as propostas de mudanças vitais apresentadas, os anseios de liberdade propagados fixaram, quando pouco, marcos referenciais reveladores nos caminhos a serem trilhados, daqui pra frente, pelas lideranças políticas e de outros setores providos de lucidez e com responsabilidades definidas na construção do desenvolvimento econômico e social.

Fica muito claro na percepção global da sociedade a existência hoje de uma consciência social desperta, em tudo quanto é canto deste planeta azul, para a necessidade de reformulações sociais capazes de garantirem a elevação a patamares dignos e justos das condições de vida de todos os seres humanos. O clamor que volta e meia espoca em passeatas pelas ruas afora do mundo, desvinculado em suas origens de inspirações político-ideológicas contaminadas, acena esperançosamente com as perspectivas descortinadoras de uma nova era. Uma era mais fraternal, mais justa, consentânea com a dignidade do ser humano. Dá pra perceber, auspiciosamente, que tais ações coletivas se contrapõem visceralmente às proposições nascidas das lateralidades incendiárias. Contempla-se momento da história propenso a condenar as exacerbações e extravagâncias do fundamentalismo político e religioso em suas interpretações rançosas da aventura humana. O que está aflorando é um sopro possante e irrefreável, de feição humanística, que abomina o despotismo, a violência contra os direitos fundamentais, o racismo, a prepotência dos feudos econômicos despojados de responsabilidade e sensibilidade social, a arrogância imperial dos arranjos geopolíticos prejudiciais às nações e agrupamentos vulneráveis. E que, paralelamente, por outro lado - arriscamo-nos mesmo a dizer com “benfazejo fanatismo” –, cultua a democracia, em sua pura inteireza e intransigente apego às liberdades de ir e vir e de manifestação plena das idéias.

A crescente desigualdade de renda, seja nos Estados Unidos, no Brasil, na Europa, ou quaisquer outros lugares, coloca como prioridade, na agenda dos grandes e transcendentes debates humanos da atualidade, a exigência de uma reformulação da ordem econômica e social. O processo de canalização das riquezas extraídas do talento e labor humanos precisa ser passado a limpo. O brado dos jovens do “Ocupe Wall Street” exprimiu o desconforto da sociedade estadunidense diante da constatação de que uma minoria da população é escandalosamente favorecida pelo regime de impostos e de bonificações de toda sorte vigorante no país, desfrutando à vista disso do “direito” de poder expandir incessantemente seu patrimônio pessoal. Nada diferente do que acontece, aqui por nossos pagos, ou com igual, maior ou menor intensidade, em tantos outros lugares. Vem daí a certeza da universalidade do sentimento em favor de reformas econômicas, sociais e políticas que povoa as ruas.
E pra arrematar essas reflexões: o bem estar do povo é a lei suprema. Cícero já proclamava isso um bocado de anos antes da era cristã.

* Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

domingo, 13 de maio de 2012

Secretaria de Estado de Cultura reconhece Nova Forma - Nova Poesia de poetas do Movimento Aldravista: Clique nos links:


http://www.cultura.mg.gov.br/component/content/article/239-exemplos/836-confira-exemplos-da-poesia-aldravista

Bons Exemplos - Boas Práticas - Trabalho de Incentivo à Leitura dos Poetas Aldravistas (Membros da AMULMIG)
http://www.cultura.mg.gov.br/component/content/article/239/831

Ode ao amigo português, Dr. Vitor Escudero - em Aldravias

Andreia Donadon Leal

I
bons
ventos
fluem
da
magnífica
Portugal!

II
preciosidades
trazem
as
palavras
de
Vitor-Escudero!

III
traços
pintados
retratam
face
d'alma
portuguesa

IV
plenitude:
culturas
luso-brasileiras
entrelaçadas
pela
história

V
descobertas:
ensinamentos
aportados
das
viagens
marítimas

VI
nação
portuguesa:
índole
viajante
além
mar

VII
Portucale:
 cais
primaz
do
espírito
navegador

VIII
velas
portuguesas
transatlânticas:
asas
unindo
identidades



Recomendações naturalistas simples


Recomendações naturalistas simples

Cesar Vanucci *

“Tudo deveria ser tornado tão simples
quanto possível, mas não mais simples do que isto!”
(Einstein)

São recomendações muito simples. Não exigem esforço físico exagerado. Proporcionam – asseguram os que praticam essas modalidades de exercícios – resultados bastante compensadores. As práticas vêm sendo propagadas intensamente nas redes sociais como contribuição de profissionais da chamada medicina naturalista. Apresentam-nas como ideal para quem não gosta, ou não tem tempo de fazer rotineiramente exercícios físicos.

O que se anuncia, por esse instrumento de comunicação, é que alguns médicos naturalistas confessam-se danados de triste sempre que batem com os costados em congressos de sua categoria profissional. Acontece de experimentarem, nesses encontros, o dissabor de constatar que os resultados de certas experiências exitosas e eficientes, de fácil comprovação, processadas em sua esfera de atuação, não são contemplados, hora nenhuma, com divulgação adequada. “Não dão ibope”, é o que costumeiramente se lhes é passado. Vêem-se compelidos, à vista disso, a utilizarem as redes sociais para repassarem exercícios e ações singelos por eles reconhecidos como úteis no enfrentamento de problemas cardíacos. Vamos lá: 1º. ao acordar, deitado de barriga pra cima, pedalar 30 vezes no ar. Isso concorre para melhorar o posicionamento da coluna e da postura, diminuindo e retardando o encurvamento das costas, aliviando dores e baixando a pressão; 2º. antes do banho, exercitar a barriga da perna (levantar o corpo na ponta dos pés). Primeiramente, de modo rápido, até esquentar as panturrilhas e, depois, fazendo uma sequência de dez movimentos lentos. Pronto. Tal exercício – assevera-se - bombeia o sangue para o coração, melhora os batimentos cardíacos e evita obstrução das veias. Nos primeiros seis meses, a pessoa com excesso de peso poderá vir a emagrecer (oba!) da cintura para baixo. Nos seis meses subsequentes, se beneficiará (oba, outra vez!) da cintura para cima. Depois de dois anos, não engordará mais. Além de tudo, o exercício reduz riscos de cirurgia cardíaca, que custa, como sabido, os tubos.

Outra prática sugerida pelos naturalistas diz respeito às micro varizes. Esta a recomendação: ao chegar em casa, coloque os pés numa bacia com água bem quente. É o famoso “escalda pés”, que além de relaxar, serve para desencadear a dilatação dos vasos sanguíneos dos pés, trazendo benefícios também à visão. O processo foi pesquisado com pacientes diabéticos. Constatou-se melhora na circulação sanguínea. O quadro geral de saúde dos pesquisados melhorou e foram percebidos por muitos efeitos benéficos no sistema visual. O exercício é indicado, ainda, como eficaz para combater o encurvamento da coluna.

Outra recomendação da medicina naturalista: ao perceber que a pressão subiu, coloque as pernas dentro de um balde com água gelada até os joelhos. Permaneça nessa imersão por vinte minutos. Tranchã, atestam os que se entregam a essa prática.

* Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)